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1.
Rev. saúde pública (Online) ; 56: 1-12, 2022. tab
Article in English, Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-1377242

ABSTRACT

ABSTRACT OBJECTIVE To characterize the profile of inpatients and trend of sepsis mortality in the Brazilian Unified Health System (SUS), throughout Brazil, and in its regions separately, from 2010 to 2019. METHODS Observational, analytical and retrospective study of secondary data obtained through consultation to the Sistema de Informação Hospitalar (Hospital Information System). All incoming septicemia notifications from January 1, 2010 to December 31, 2019 were included. The following sociodemographic variables were used: sex, age, race, region and federative unit of residence. For data analysis, we used mortality and hospitalization coefficient, relative risk and Joinpoint regression. RESULTS There were a total of 1,044,227 cases of sepsis in Brazil, yielding a mean prevalence coefficient of 51.3/100 thousand inhabitants. There were 463,000 deaths from sepsis recorded, with a mean prevalence coefficient of 22.8 deaths/100,000 inhabitants. The highest rates occurred among the elderly, of brown race, and there was no significant difference between genders. The Southeast region accounted for the highest rates of hospitalization and deaths. A general trend toward increased mortality was observed in the period studied. CONCLUSION The heterogeneity of Brazil should be considered regarding socioeconomic and demographic characteristics, and differences in health investment and underreporting between regions, in order to understand the disease's epidemiological course. Finally, these findings should be correlated with other studies, in an effort to understand the behavior of the disease, and provide inputs for public and private policies in order to reduce the expressiveness of cases and deaths from sepsis in Brazil.


RESUMO OBJETIVO Caracterizar o perfil dos pacientes internados e a tendência de mortalidade por sepse no Sistema Único de Saúde (SUS), em todo Brasil e em suas regiões separadamente, entre os anos de 2010 e 2019. MÉTODOS Estudo observacional, analítico e retrospectivo de dados secundários obtidos por consulta ao Sistema de Informação Hospitalar. Foram incluídas todas as notificações por septicemia admitidas entre 1 de janeiro de 2010 e 31 de dezembro de 2019. Utilizou-se as variáveis sociodemográficas: sexo, idade, raça, região e unidade federativa de residência. Para a análise dos dados, utilizou-se coeficiente de mortalidade e de internação, risco relativo e regressão por Joinpoints. RESULTADOS Totalizaram-se 1.044.227 casos de sepse no país, perfazendo um coeficiente de prevalência média de 51,3/100 mil habitantes. Foram registrados 463 mil óbitos por sepse, com coeficiente médio de 22,8 óbitos/100 mil habitantes. As maiores taxas ocorreram entre os idosos, de raça parda e não houve uma diferença significativa entre os sexos. A Região Sudeste foi responsável pelo maior índice de internação e óbitos. Observou-se uma tendência geral de aumento da mortalidade no período estudado. CONCLUSÃO Cabe considerar a heterogeneidade do Brasil, no que concerne às características socioeconômicas e demográficas e às diferenças de investimento em saúde e de subnotificações entre as regiões, a fim de entender o traçado epidemiológico da doença. Por fim, é necessário correlacionar esses achados com demais estudos, buscando entendimento do comportamento da doença e embasamento para políticas públicas e privadas, com intuito de diminuir a expressividade de casos e óbitos por sepse no país.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Hospital Information Systems , Sepsis , Brazil/epidemiology , Retrospective Studies , Hospitalization
2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(2): 193-201, abr.-jun. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1013776

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Caracterizar a disponibilidade de recursos a partir de amostra aleatória representativa das unidades de terapia intensiva do Brasil. Métodos: Realizou-se um questionário estruturado on-line para ser respondido pelo diretor médico de cada unidade participante do estudo SPREAD (Sepsis PREvalence Assessment Database), um estudo de prevalência de um único dia para avaliar o ônus da sepse no Brasil. Resultados: Uma amostra representativa de 277 das 317 unidades convidadas participou por meio de resposta ao questionário estruturado. Em sua maior parte, os hospitais participantes tinham menos que 500 leitos (94,6%), com mediana de 14 leitos na unidade de terapia intensiva. A principal fonte de recursos financeiros para dois terços das unidades pesquisadas era o atendimento de pacientes do sistema público de saúde. Não havia disponibilidade de laboratório de microbiologia próprio em 26,8% das unidades de terapia intensiva pesquisadas, e 10,5% geralmente não tinham acesso à realização de hemoculturas. Em 10,5% das unidades pesquisadas geralmente não estavam disponíveis antibióticos de amplo espectro, e 21,3% das unidades geralmente não podiam obter mensurações de lactato dentro de 3 horas. As instituições com alta disponibilidade de recursos (158 unidades; 57%) eram, em geral, maiores e atendiam principalmente pacientes do sistema de saúde privado. As unidades sem alta disponibilidade de recursos geralmente não dispunham de antibióticos de amplo espectro (24,4%), vasopressores (4,2%) e cristaloides (7,6%). Conclusão: Um número importante de unidades não tem condições para realizar intervenções básicas de monitoramento e terapêutica em pacientes sépticos. Nossos resultados salientam importantes oportunidades que o Brasil tem para melhorar, em termos de adesão a intervenções simples, porém eficazes.


ABSTRACT Objective: To characterize resource availability from a nationally representative random sample of intensive care units in Brazil. Methods: A structured online survey of participating units in the Sepsis PREvalence Assessment Database (SPREAD) study, a nationwide 1-day point prevalence survey to assess the burden of sepsis in Brazil, was sent to the medical director of each unit. Results: A representative sample of 277 of the 317 invited units responded to the resources survey. Most of the hospitals had fewer than 500 beds (94.6%) with a median of 14 beds in the intensive care unit. Providing care for public-insured patients was the main source of income in two-thirds of the surveyed units. Own microbiology laboratory was not available for 26.8% of the surveyed intensive care units, and 10.5% did not always have access to blood cultures. Broad spectrum antibiotics were not always available in 10.5% of surveyed units, and 21.3% could not always measure lactate within three hours. Those institutions with a high resource availability (158 units, 57%) were usually larger and preferentially served patients from the private health system compared to institutions without high resource availability. Otherwise, those without high resource availability did not always have broad-spectrum antibiotics (24.4%), vasopressors (4.2%) or crystalloids (7.6%). Conclusion: Our study indicates that a relevant number of units cannot perform basic monitoring and therapeutic interventions in septic patients. Our results highlight major opportunities for improvement to adhere to simple but effective interventions in Brazil.


Subject(s)
Humans , Sepsis/therapy , Critical Care/statistics & numerical data , Intensive Care Units/statistics & numerical data , Brazil/epidemiology , Prevalence , Surveys and Questionnaires , Cost of Illness , Sepsis/epidemiology , Hospital Bed Capacity/statistics & numerical data
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